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Sunday, October 22, 2006
Não tenho nada contra emos. Desde que eles não chorem em meus ombros. E nem me passem piolhos.
mel -
9:24 PM
Emos
Outro dia eu fui passear no campus da universidade, fui almoçar meu macarrão gostoso, eu tava morrendo de fome (fome esta driblada com pedacinhos roídos de biscoito recheado de abacaxi), sentei à mesa, tava chovendo, e, de repente, brota da terra um grupo de emos.
Na verdade, esses emos foram surgindo um de cada canto: um veio da árvore, outro brotou da terra, outro caiu do céu e uma apareceu do ralo.
A que apareceu do ralo até tava usando uma blusa bonitinha (Agora eu posso falar isso, hehe)...
Mas emo é uma coisa esquisita. Eles tinham os cabelos pintados metade de uma cor e metade de outra. E usavam all-stars surrados. Eles vão com a mamãe à loja e compram os all-stars e amarram nos pneus do carro da mamãe pra eles ficarem com aspecto de velhos. Nada contra sair com a mamãe, mas, como eu tô falando dos emos, eu tenho que ironizar um pouco.
Mas eu também não tenho nada contra emos, mas aquela cara deles enche o saco. Aquela pose de querer ser diferente. Mas enfim.
Os emos da universidade sentaram-se numa mesa pertinho da minha. Aí eles sacaram de seus mp3 players (e um deles sacou de seu iPod) e começaram a ouvir música no fone em conjunto. E rir. Rir muito. Muito alto. Muito mesmo. Desnecessário. Alguém abaixa o volume? Por causa disso começou a chover no recinto. Juro. (apesar de eu ter ouvido algumas pessoas praticarem a "dança da chuva")
Aí tinha um deles que comprova o que vovó dizia. Vovó dizia: "Menina (o), não deixe sua franja ficar na cara, que dá espinha!".
Pouca gente acreditou na vovó. Esse menino não acreditou na vovó. E tinha um franjão cobrindo a cara toda, que estava coberta também de muitas espinhas.
E esse menino em questão também pôs a mão no joelhinho e dançou e cantou um bonito funk... São aquelas coisas que a gente não precisava ter visto.
Tem gente que não tem bom senso, não é mesmo, minha gente?
PS: por falar em emos, me parece que aquela ex-banda de criança (agora banda de adolescentes), aquela B5, tá virando emo, né?
Mas não adianta. A Matemática do Amor acabou com eles. Ninguém mandou começar carreira com música ruim, e já como diria o poeta: "A primeira impressão é a que fica!"